Os cientistas Eric Alm e Lawrence David afirmaram que a grande emergênciaprovavelmente se deu através do advento de um processo bioquímico chamado transporte de elétrons. Essa é uma função chave da biologia, que envolve o movimento de elétrons dentro das membranas das células e é central para plantas e alguns micróbios, capacitando-os a captar energia do sol através da fotossíntese e respirar oxigênio.
A grande mudança, que Alm e David apelidaram de expansão Arqueana, foi seguida, cerca de 500 milhões de anos depois, de um fenômeno conhecido como Grande Evento da Oxidação, quando a atmosfera terrestre se tornou progessivamente impregnada de oxigênio. O Grande Evento de Oxidação foi,possivelmente, a maior reviravolta de espécies da história da Terra, uma vez que as formas de vida primitivas ou biológicas anaeróbicas morreram, sendo substituídas por formas aeróbicas maiores e mais inteligentes.
“Nossos resultados não podem dizer se o desenvolvimento do transporte de elétrons causou diretamente a Expansão Arqueana”, admitiu David. “No entanto, podemos especular que ter acesso a uma disponibilidade muito maior de energia permitiu à biosfera abrigar ecossistemas microbianos mais complexos e maiores”, disse.
Os fósseis remotos datam de um período chamado de Explosão Cambriana, 588 milhões de anos atrás. Mas, com raras exceções, formas de vida pré-cambrianas tinham o corpo macio, e por isso não deixavam marcas fossilizadas. Mesmo assim, deixaram como legado um DNA abundante, que explica a recriação do “fóssil genômico” em computador. “O que é realmente notável sobre essas descobertas [?] é que provam que as histórias de eventos muito antigos são registradas no DNA compartilhado por organismos vivos”, disse Alm. “Agora que começamos a entender como decodificar essa história, espero que possamos reconstruir alguns dos eventos mais remotos da evolução da vida em detalhes”, emendou.
Nota do autor do Blog:Os cientistas ainda não sabem o que causa um simples soluço; não sabem se o universo é múltiplo ou único e nem se tem muita ou pouca matéria escura; confundem bactérias terrestres com vida alienígena (isso aconteceu com o meteorito de Marte [lembra?] e com a pataquada da Nasa); e querem que acreditemos que eles sabem como a vida “surgiu” há supostos três bilhões de anos! Isso é que é ufanismo darwinista! A ciência é uma tremenda ferramenta útil, quando trabalha dentro dos limites do método científico. Mas, quando resolve extrapolar sua esfera de ação para a história e a filosofia, a coisa começa a complicar, pois fica-se na dependência de pressupostos não verificáveis. Uma experiência feita com modelo computacional, com premissas alimentadas por cientistas que já sabem o que querem encontrar... Isso é ciência empírica? Passa longe. E o que seria uma forma de vida “primitiva”? Uma célula? Mas esta já deveria conter informação genética para existir e se multiplicar. Informação surge do nada? Deveria ter, também, uma membrana seletiva composta de proteínas específicas. Isso já existia, então? E antes que surgisse o tal processo bioquímico de transporte de elétrons, essencial à vida? Como as primeiras formas de vida “se viravam”? Complexidade irredutível surge de repente? O uso das palavras “possivelmente”, “provavelmente” e “especulação” dá o tom da matéria acima. Mas, para quem lê somente os títulos das reportagens e suas linhas (não as entrelinhas), fica a certeza de que a vida pode simplesmente surgir.[MB]
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