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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Fim do Universo


O Universo poderá desaparecer em cerca de 3,7 bilhões de anos, revelam astrofísicos americanos e japoneses que questionam a teoria sobre a expansão permanente espaço-tempo. “É improvável que o Universo acabe durante nossa vida, mas há 50% de possibilidade de que o tempo tenha fim em cerca de 3,7 bilhões de anos”, assinalaram os cientistas. Na opinião desse grupo de cientistas, certos métodos e hipóteses utilizados há muito tempo pelos astrofísicos, e seu recurso a um limite arbitrário para o tempo com o qual calculam as probabilidades de um universo de expansão infinita, levam de fato à conclusão de que o tempo terá um fim. “Em outras palavras, esse limite de tempo, considerado unicamente como ferramenta de cálculo estatístico, se comporta de fato como um evento físico real”, explica Raphael Bousso, astrofísico da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), um dos autores do estudo, publicado no site arXiv.org.

“Se esta conclusão não é correta, significa que uma das hipóteses do modelo matemático é errada, o que seria extremamente interessante para os astrofísicos, que durante tanto tempo a consideraram muito razoável.”

“É muito importante compreender que não afirmamos nossa certeza sobre essa conclusão de que o tempo terá um fim, mas não podemos excluir a possibilidade de que isso ocorra”, destacou Bousso. Segundo a teoria amplamente aceita, o Universo nasceu do Big Bang, há cerca de 13,7 bilhões de anos, e se expande a uma velocidade que se acelera exponencialmente e até o infinito.

Nota do autor do Blog: O fato é que, do ponto de vista naturalista, o Universo e a vida, mais cedo ou mais tarde, estarão fadados à extinção. Uma existência à luz dessa perspectiva acaba esvaziada de sentido, pois todas as realizações humanas, sonhos e esperanças, se se limitam a essa compreensão, são vãos. Mas a Bíblia apresenta outro ponto de vista a respeito do futuro; e há esperança nesse cenário. Muito antes dos supostos 3,7 bilhões de anos, Jesus voltará a este mundo para resgatar os que aceitaram Seu plano de salvação. Confiraaqui e não deixe de acompanhar as palestras Tempo de Esperança, com o Pr. Luís Gonçalves (mais informações aqui).

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DNA trabalhoso!


Um dos grandes líderes da pesquisa com genoma humano no mundo, Eric Green, diretor do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano (EUA), fez, em visita ao Brasil, um mea-culpa pelas promessas não cumpridas do genoma humano. Dez anos após o sequenciamento ser apresentado, ele reconhece que analisar os dados levantados e relacionar determinados genes a determinadas doenças se mostrou algo difícil de fazer. “Muitos de nós pensamos que rapidamente entenderíamos como o genoma se relacionava com as doenças, e que muito rapidamente isso mudaria toda a medicina”, disse ele à Folha. “Agora percebemos que há muito mais passos no caminho e que eles vão exigir muito trabalho. O que fizemos de maneira ingênua foi talvez prometer que avanços médicos viriam rápido.”

É necessário, diz ele, rever a fala do seu colega Francis Collins, na apresentação da sequência do genoma humano, em 2000. Na época, Collins dizia que, em dez anos, testes genéticos diagnosticariam câncer, Alzheimer e diabetes. Não aconteceu.

“Nós realmente acreditávamos nisso. Mas não ter acontecido não significa que exista algo errado com o nosso campo”, diz Green, que esteve no Brasil para o Simpósio Avanços em Pesquisas Médicas, da USP. “Se olhar para os avanços médicos na história, dificilmente você vai encontrar algo que deixou de ser uma descoberta científica básica e realmente mudou a prática da medicina em uma década”, comenta o cientista. “São sempre 20, 30, 40 anos antes de você conseguir isso. Se tivéssemos sido lembrados disso há dez anos, provavelmente teríamos visto tudo de maneira diferente.”

Além das interações entre genoma e doenças terem se mostrado complexas, Green lembra que há uma limitação de recursos humanos. “Não há gente jovem suficientemente treinada tanto em computação quanto em biologia, e precisamos de gente boa nas duas áreas.”

Nota do autor do Blog:Essa admissão é muito bem-vinda, já que reconhece que a vida é muito mais complexa do que os cientistas geralmente supõem. Basta lembrar que o denominado DNA lixo não é mais considerado assim. Os cientistas que lidam com a genética deveriam trabalhar com reverência diante dessa tremenda digital do Criador e, assim como fez Collins, reconhecer que o código aponta para o Codificador.[MB]

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