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terça-feira, 30 de março de 2010

Assim se formou o Universo?





"Por Robert Evans GENEBRA (Reuters) - Cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) provocaram colisões entre partículas subatômicas batendo outro recorde de energia nesta terça-feira, recriando as condições existentes logo depois que o Big Bang deu origem ao universo há 13,7 bilhões de anos.

A experiência no Cern arrancou aplausos dos 80 cientistas presentes na sala de acompanhamento no complexo do centro de pesquisa, na fronteira entre a França e a Suíça.

"Isso acaba de mostrar o que podemos fazer ao pressionar o conhecimento avante sobre onde viemos e como o universo inicial se desenvolveu", afirmou o diretor-geral do Cern, Rolf Heuer.

As colisões --o ponto alto até agora do experimento de 10 bilhões de francos suíços (9,4 bilhões de dólares) que prosseguirá durante anos-- marcaram um avanço significativo para os físicos e poderiam ser vistos como um passo gigante para a humanidade, afirmou ele, falando em uma videoconferência a partir de Tóquio, no Japão.

O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) do Cern, o maior equipamento do tipo do mundo, lançou feixes de partículas numa energia de colisão recorde de 7 TeV (tera ou trilhões de elétron-volts) --três vezes e meia mais rápido do que anteriormente obtido num acelerador de partículas.

PASSO PARA O DESCONHECIDO

Os dados provenientes das colisões ao longo dos próximos anos serão analisados por milhares de cientistas por todo o mundo ligados por uma rede de computador conhecida por Grid (grade) para se ter insights sobre a natureza da matéria e as origens das estrelas e dos planetas.

"Este é um grande feito. Estamos indo aonde ninguém jamais esteve antes. Abrimos um novo território para a física", disse à Reuters Oliver Buchmueller, um dos principais nomes do projeto.

"Há incógnitas conhecidas, como a matéria escura e novas dimensões sobre as quais esperamos aprender. Mas é possível nos depararmos com incógnitas desconhecidas que poderiam ter uma importância enorme para a humanidade. Com o LHC, temos a ferramenta de que precisamos."

As colisões ocorreram uma nanofração de segundo a menos que a velocidade da luz no túnel de 27 quilômetros do LHC, que fica cerca de cem metros abaixo da superfície.

Os cientistas do Cern esperam que o projeto desvende alguns dos mistérios do cosmos --como a matéria foi convertida em massa depois da bola de fogo do Big Bang e o que é a matéria escura, ou invisível, que forma cerca de 25 por cento do universo.

"Ao longo de 2010 e de 2011 compilaremos os dados e esperamos fazer grandes descobertas", afirmou Buchmueller à Reuters. "Acreditamos que, até o fim de 2010, encontraremos evidência da matéria escura e a confirmação de que ela está lá e o que ela é."

Buchmueller disse acreditar que a experiência encontre a partícula hipotética conhecida como bóson de Higgs apenas depois de 2013, quando a energia das colisões do equipamento deverá chegar a 14 TeV.

Após um funcionamento-teste sem problemas durante a noite, os físicos notaram um pequeno defeito. Por isso, suspenderam por algumas horas as colisões de partículas com menor energia, que é o foco desta que é a maior experiência científica da
história.

Os problemas surgiram ao amanhecer, na hora em que feixes de partículas eram injetados na máquina, mas funcionários do Cern rapidamente negaram que o defeito fosse uma repetição do grave incidente de setembro de 2008, que destruiu parte da máquina e adiou para agora o lançamento completo do projeto."

Extraído de:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/03/30/cientistas+criam+mini+big+bangs+para+entender+origem+do+universo+9444197.html

NOTA:
Já que o ser humano foi capaz de simular a origem do universo, brevemente nos próximos bilhões de anos devemos ter um novo universo, visto que este surgiu deste jeito.[risos]
Tanto gasto desnecessário somente para não admitirem que Deus criou o universo somente pela palavra. Estes que dizem cientistas formularam o início do universo como assim acreditam. Fizeram partículas atômicas se chocarem, mas não têm raciocínio para admitirem que houve Alguém que criou o universo, e continua criando mais e mais galáxias e mais e mais vidas em outros planetas ou lugares para habitação de seres pensantes.

terça-feira, 23 de março de 2010

Ancestrais humanos andavam como... humanos






Há três milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], os ancestrais dos seres humanos ainda passavam grande parte de suas vidas nas árvores. Mas, de acordo com um novo estudo, é possível que naquela época eles já caminhassem como bípedes. Segundo pesquisa coordenada por David Raichlen, professor da Faculdade de Antropologia da Universidade do Arizona (Estados Unidos), novas evidências experimentais indicam que hominídeos primitivos, há 3,6 milhões de anos [idem], caminhavam com postura ereta e marcha a passos largos, de forma semelhante à dos humanos modernos.

A pesquisa, realizada com participação de cientistas do Lehman College, de Nova York, teve seus resultados publicados na edição desta segunda-feira (22/3) da PLoS One, revista da Public Library of Science (PLoS).

Há mais de 30 anos, havia sido descoberto em Laetoli, na Tanzânia, um rastro de pegadas fósseis depositadas há 3,6 milhões de anos [idem] e preservadas em cinzas vulcânicas. A importância dessas pegadas para a evolução humana tem sido intensamente debatida desde então.

As pegadas, que mostravam clara evidência de bipedalismo – a habilidade para caminhar na posição vertical –, haviam sido produzidas, provavelmente, por indivíduos da única espécie bípede que vivia naquela área na época: os Australopithecus afarensis. Essa espécie inclui Lucy, um dos fósseis de hominídeos mais antigos encontrados até hoje e cujo esqueleto é o mais completo já conhecido.

Uma série de características dos quadris, pernas e costas desse grupo indica que os indivíduos teriam caminhado em duas pernas quando se encontravam no chão. Mas os dedos e artelhos curvados, assim como a posição das omoplatas, voltadas para cima, fornecem evidências sólidas de que Lucy e outros membros de sua espécie também deviam passar tempo considerável escalando árvores.

Essa morfologia é claramente distinta do gênero Homo, ao qual pertencem os humanos, que abandonou a vida arbórea há cerca de dois milhões de anos [sic] e, a partir daí, passou a ser irreversivelmente bípede.

Desde a descoberta das pegadas de Laetoli, cientistas vêm debatendo se os rastros indicam um modo de bipedalismo de passos largos, semelhante ao dos humanos modernos. Ou se indicam um tipo menos eficiente de bipedalismo, com um andar agachado, mais característicos dos chimpanzés, cujos joelhos e quadris permanecem dobrados quando eles caminham em duas pernas.

Raichlen e sua equipe planejaram o primeiro experimento biomecânico expressamente concebido para abordar a questão. No Laboratório de Captação de Movimentos da Universidade do Arizona, os cientistas construíram um rastro de areia sobre o qual filmaram indivíduos humanos caminhando.

Os voluntários caminharam normalmente, com a marcha humana ereta e, em seguida, caminharam imitando a marcha agachada dos chimpanzés. Modelos tridimensionais das pegadas foram coletados pelo antropólogo biológico Adam Gordon utilizando equipamentos de seu Laboratório de Morfologia Evolucionária dos Primatas na Universidade do Arizona.

Os cientistas examinaram a profundidade relativa das pegadas no calcanhar e nos dedos e descobriram que as profundidades são semelhantes quando feitas por uma pessoa andando com postura ereta.

Em contrapartida, as marcas deixadas pelos dedos eram muito mais profundas que as dos calcanhares quando as pegadas eram produzidas com a caminhada na postura agachada – resultado do ritmo de transferência do peso ao longo do comprimento do pé.

“Com base em análises prévias de esqueletos de Australopithecus afarensis, esperávamos que as pegadas de Laetoli fossem parecidas com as deixadas por alguém andando com joelhos e quadris dobrados, como fazem os chimpanzés. Mas, para nossa surpresa, as pegadas de Laetoli coincidem completamente com o alinhamento das pegadas deixadas pela marcha típica dos humanos modernos”, disse Raichlen.

As pegadas fósseis de Laetoli preservam uma profundidade notavelmente homogênea entre o calcanhar e os dedos, como a dos humanos modernos, segundo o estudo. “Essa forma de andar semelhante à humana é de uma eficiência energética incrível, sugerindo que a redução dos custos energéticos foram muito importantes para a evolução do bipedalismo antes da origem do próprio gênero Homo”, disse o cientista.

Se as pegadas de Laetoli foram feitas pela espécie de Lucy, como a maior parte dos cientistas acredita, esses resultados experimentais têm importantes implicações para a cronologia dos eventos evolucionários.

“O que é mais fascinante sobre o estudo é que ele sugere que, na época em que nossos ancestrais tinham uma anatomia bem preparada para passar a maior parte do tempo nas árvores, eles já haviam desenvolvido um modo de bipedalismo altamente eficiente”, disse Gordon.

“Os registros fósseis indicam que nossos ancestrais, por pelo menos um milhão de anos [idem] a partir das pegadas de Laetoli, não aderiram integralmente à passagem das árvores para a caminhada no chão. O fato de que animais que viviam parcialmente nas árvores, como Lucy, tinham um estilo de marcha de passos largos tão moderno caracteriza um importante testemunho da importância da eficiência energética na passagem para o bipedalismo”, afirmou.

NOTA DO AUTOR DO BLOG:
Quando os cientistas separarem as coisas, tudo ficará mais claro: (1) macacos viviam em árvores; (2) seres humanos, no chão. Quando encontram uma evidência que contraria a associação forçada entre humanos e macacos, tentam hibridizar as conclusões: “Ah, sim, nossos ancestrais viviam nas árvores, mas também caminhavam exatamente do mesmo modo que nós fazemos.” Assim fica difícil... Qualquer evidência acaba conveniente e habilmente sendo encaixada no modelo previamente adotado. Desse modo, o modelo nunca será falseado, pois ele vem sendo insistentemente salvo das evidências.[MB]

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Novo planeta descoberto


O Observatório Europeu do Sul (ESO) divulgou nesta terça-feira a descoberta de um exoplaneta "normal" que pode ser estudado em grandes detalhes. Denominado como Corot-9b, o planeta passa regularmente em frente a uma estrela parecida com o Sol, localizada a 1.500 anos-luz distante da Terra, na constelação Serpente.



"Esse exoplaneta é normal, como dúzias que já conhecemos, mas é o primeiro que as propriedades podem ser estudadas profundamente", explica Claire Moutou, que faz parte do grupo internacional de 60 astrônomos que fizeram a descoberta. "O exoplaneta é o primeiro que se assemelha aos planetas do nosso Sistema Solar. Ele tem o tamanho de Júpiter e uma órbita similar a Mercúrio", afirma Hans Deeg, autor líder da pesquisa.

Corot-9b passa na frente de sua estrela-mãe a cada 95 dias, visto da Terra. Esse "trânsito" dura cerca de 8 horas e oferece aos astrônomos informações adicionais sobre o exoplaneta.

Mais de 400 exoplanetas já foram descobertos até o momento, 70 deles através do método do trânsito. A temperatura de sua superfície gasosa deve estar entre 160ºC e -20ºC, com variações mínimas entre o dia e a noite. O valor exato depende da possibilidade de uma camada de nuvens altamente reflexiva.

A descoberta está publicada na revista Nature.


Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Crustáceo vivo em gelo


Numa descoberta surpreendente, cientistas da Nasa acharam pela primeira vez um crustáceo e uma água-viva vivos a 180 metros abaixo de um bloco massivo de gelo na Antártida, onde nem a luz do dia chega. Num ambiente tão inóspito, os pesquisadores haviam imaginado que apenas formas microscópicas de vida pudessem sobreviver; daí a surpresa quando o grupo submergiu uma câmera de vídeo para observar o lado inferior de uma plataforma de gelo, e viu uma criatura parecida com um crustáceo se empoleirar no cabo do equipamento. Também foi recuperado um tentáculo do que pareceu ser uma água-viva de 30 centímetros de comprimento. “Partimos do princípio de que não havia nada ali”, disse o glaciólogo da Nasa Robert Bindschadler, que chefiava uma expedição para avaliar alterações profundas na plataforma de gelo da Antártida Ocidental. “Era um camarãozinho que podia estar no jantar de alguém. Ficamos doidos com ele”, descreve. Na verdade, a estrela laranja de 7,5 centímetros do vídeo não é exatamente um camarão, e sim um primo distante, um anfípode.

O vídeo inspira questionamentos sobre o que se sabe de vida em condições extremas. E faz biólogos se perguntarem que se um crustáceo pode sobreviver nas profundezas do gelo antártico, o que impede de haver vida em outros planetas?

“Eles estavam observando uma área tão pequena e apareceram não um, mas dois animais”, disse a bióloga Stacy Kim, da Universidade Estadual da Califórnia, que se juntou ao grupo da Nasa. “Não temos a menor ideia do que acontece lá embaixo.”

A microbióloga Cynan Ellis-Evans, do Serviço de Pesquisa Antártida Britânico, também achou a descoberta intrigante. “É inédito para o ecossistema subglaciar achar animais tão complexos. Mas é possível que eles tenham vindo de locais distantes e não vivam ali,” ponderou.

Stacy, que é coautora do estudo, duvida. O local onde eles foram encontrados fica a 20 quilômetros do mar aberto e o furo por onde desceu a câmera tinha 20 centímetros de diâmetro, e observava um trecho muito estreito. As probabilidades de dois animais estarem ali por acidente, segundo ela, é muito pequena. A pergunta agora é: como eles sobrevivem ali e do que se alimentam? “É impressionante achar um enigma desses num planeta em que se espera já conhecer tudo”, comemora a bióloga.


Nota do autor do blogger: É bem possível, sim, que os animais tenham ido parar ali, vindos de outro lugar, tanto que a microbióloga Cynan aventa essa possibilidade. Mas o que me chama a atenção é a resistência de Stacy em aceitar que um "acidente" pudesse levar os dois animais (na verdade, um e o resto de outro) para aquele local. O surgimento de vida complexa ali no gelo (ou em qualquer outro lugar) também não seria um aciente? Afinal, não são os darwinistas que afirmam que a complexidade necessária para a existência de vida, para o surgimento de uma "simples" célula, foi fruto de "acidente"? Acho que esse bichinho vai dar o que falar...[MB]

domingo, 14 de março de 2010

Novo Terremoto!




Um forte terremoto de magnitude 6,6 atingiu o norte do Japão neste domingo (14), informaram o Serviço Geológico dos Estados Unidos e a Agência Meteorológica do Japão. Não há relatos sobre vítimas ou danos, mas prédios tremeram na capital japonesa, Tóquio. O governo japonês não emitiu alertas de tsunami, mas informou que pode haver alteração no nível do mar. O epicentro do tremor, que ocorreu às 17h08 (horário local, 5h08 em Brasília), foi a 40 km abaixo do nível do mar nas proximidades da ilha de Honshu, a principal do arquipélago japonês e que abriga a capital, Tóquio. O tremor forçou a suspensão temporária dos serviços do Shinkansen (trem-bala). O governo ativou imediatamente um serviço de informação para recolher dados sobre o terremoto. O arquipélago japonês é uma das zonas com maior atividade sísmica do mundo. O terremoto mais grave dos últimos anos aconteceu em Kobe, em janeiro de 1995, com magnitude de 7,3, e deixou mais de seis mil mortos.

Veja abaixo a localização dos terremotos mais significativos ocorridos nos primeiros três meses de 2010:





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quinta-feira, 11 de março de 2010

O que está por trás dos terremotos



Muito se tem discutido a respeito dos terremotos no nosso planeta.
Diz-se que são comuns e vez ou outra eles voltarão a acontecer com maior ou menor intensidade.


Acontece que os terremotos embora não seja causa direta do homem [devido à movimentação das placas tectônicas], no entanto, por trás dos atuais terremotos ocorridos tanto aqui próximo no Chile, como Japão e Tawian, são característicos da aproximação da vinda de Jesus Cristo.
O próprio Jesus mencionou que haveria terremotos em vários lugares [Mateus 24]; mas que tudo era apenas o início das dores, ou seja, esses acontecimentos se intensificarão à medida que o retorno dEle ao nosso planeta se aproxima.
Para os céticos isso não faz sentido, mas é necessário que eles não acreditem mesmo, para darem crédito em operações de erro lideradas por Satanás. Este enganará muitas pessoas que não dão crédito nas palavras da Bíblia. Se as pessoas se alertassem para os acontecimentos que ora estão ocorrendo no mundo, não seriam pegas de surpresa na volta de Jesus. Mas é exatamente aí que se encaixa a profecia. É necessário que as pessoas não dêem crédito relativo aos acontecimentos do fim do mundo para se cumprir a profecia: elas serão pegas de surpresa na vinda de Jesus Cristo. Se dessem crédito, se preparariam, e não seria surpresa para elas tudo o que está ocorrendo para uma aproximação da vinda de Jesus.
As pessoas continuarão nos afazeres normais do dia a dia, mesmo poucos dias antes que Jesus apareça nas nuvens do céu com poder e muita glória. Somente os crentes nas Escrituras Sagradas farão o devido preparo para o Dia de Deus, pois tudo o que está ocorrendo faz sentido para elas no que se refere ao fim do mundo e extinção do que é mal.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Extinsão dos dinossauros: será que foi assim?


Durante 30 anos vigorou uma teoria que defende que o impacto de um meteorito - um asteroide que se choca contra a superfície da Terra - ocorrido na região que hoje é o México, teria sido responsável pelo desaparecimento dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Mais recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu uma super cratera de impacto nas costas da Índia, que teria provocado um cataclismo inimaginável e que, ela sim, seria a responsável pela extinção dos dinossauros. A cratera de Chicxulub, no México, que até então detinha a fama sozinha pela extinção dos dinossauros e da maior parte da vida na Terra na ocasião, levou outro impacto de um estudo que comprovaria que a cratera teria sido criada 300 mil anos [sic] antes da extinção dos dinossauros.

Há ainda outras teorias, como a possibilidade de que a extinções dos grandes répteis pré-históricos ter sido causada por erupções vulcânicas.

Agora, um grupo de 41 cientistas de instituições de 12 países fez uma revisão de todas as pesquisas científicas feitas ao longo dos últimos 20 anos de modo a tentar determinar qual corrente de pensamento detém os melhores argumentos para explicar as causas da extinção dos dinossauros e de mais da metade de todas as outras espécies que viviam na Terra.

Um estudo de revisão não é uma pesquisa nova. Ele consiste em uma análise metódica e criteriosa dos estudos já feitos sobre o tema, de modo a avaliar o rigor e a capacidade explicativa de cada um.

O estudo, que está sendo publicado na edição desta sexta-feira da revista Science, conclui que o impacto ocorrido no México foi mesmo o responsável pela extinção em massa no fim do período Cretáceo.

Segundo os cientistas, há provas suficientes [mas, como você verá logo abaixo, mesmo assim as pesquisas continuarão] não apenas para apoiar a teoria do asteroide, mas também para descartar outras teorias vigentes sobre a extinção.

A revisão sugere que o asteroide tinha 10 km de diâmetro e atingiu a Terra a uma velocidade de cerca de 20 quilômetros por segundo. O impacto teria ocorrido na região da península de Yucatán e teria liberado um milhão de vezes mais energia do que qualquer bomba atômica já testada. Dados obtidos por meio de imagens de satélite indicam que a cratera de Chicxulub, que tem 200 quilômetros de diâmetro, seria o local exato do impacto.

Segundo os pesquisadores, o impacto liberou grandes quantidades de água, poeira, gases e partículas de carboneto e fuligem, o que teria causado um bloqueio da luz solar e o consequente esfriamento da Terra.

Ainda de acordo com os cientistas, a grande quantidade de enxofre liberada pela colisão contribuiu para a formação de chuvas ácidas na terra e nos oceanos e também teria tido um efeito na queda de temperatura.

"O impacto de Chicxulub foi uma perturbação extremamente rápida dos ecossistemas da Terra, numa escala maior do que qualquer outro impacto conhecido desde que a vida surgiu na Terra", disse Sean Gullick, um dos autores do estudo.

Além dessas consequências, os cientistas ainda fizeram simulações em laboratório e revisões de estudos anteriores para afirmar que o impacto do asteroide ainda teria causado terremotos, tsunamis e incêndios. "O impacto causou um tsunami muitas vezes maior do que a onda que se formou no Oceano Índico e atingiu a Indonésia em dezembro de 2004", afirmou o geólogo marinho Tim Bralower, da Universidade da Pensilvânia, que participou do estudo. "Essas ondas causaram uma destruição massiva no fundo do mar", afirmou.

De acordo com os cientistas, além de ter provocado a extinção dos dinossauros, a colisão causou o desaparecimento de cerca de 70% de todas as espécies que habitavam a Terra na época. O fenômeno foi tão catastrófico que a maior parte da vida extinta teria sumido em questão de dias.

O estudo sugere que um dos argumentos mais fortes que apoiam a teoria, além da escala do impacto do asteroide no solo terrestre, seria uma camada de argila encontrada em diversas amostras de solo do período Cretáceo e Paleogeno e estudada desde 1980 após ter sido descoberta pelo geofísico Luiz Alvarez. Essa camada é rica no elemento irídio, abundante em asteroides e cometas, mas dificilmente encontrado em grandes concentrações na superfície da Terra.

Além disso, a camada ainda possui uma faixa de cerca de um metro onde não há fósseis de dinossauros ou de outros animais, o que poderia indicar um desaparecimento repentino.

Segundo os cientistas, essa camada de argila é encontrada em todos os sítios com amostras da fronteira entre os períodos Cretáceo e Paleogeno no mundo, o que demonstra que o fenômeno foi "realmente global".

De acordo com o estudo, nenhuma outra teoria existente sobre o fim dos dinossauros remete à extinção em massa de espécies entre esses dois períodos de maneira tão global quanto a do impacto do asteroide ou apresenta mecanismos para explicar como houve uma mudança biótica tão abrupta. [...]

"Temos, agora, grande confiança de que o asteroide foi a causa da extinção do Cretáceo-Terciário. O impacto provocou incêndios de grande escala, terremotos com mais de 10 pontos na escala Richter e deslizamentos de dimensões continentais, que, por sua vez, causaram tsunamis", disse Joanna Morgan, do Imperial College London.

"Entretanto, o prego final no caixão dos dinossauros foi o material ejetado em alta velocidade na atmosfera. O resultado foi que o planeta ficou no escuro, levando a um inverno global e matando muitas espécies que não conseguiram se adaptar a esse ambiente infernal", disse.

"Ironicamente, enquanto esse dia marcou o fim do reinado de 160 milhões de anos dos dinossauros, acabou sendo um grande momento para os mamíferos, que até então viviam sob a sombra dos grandes répteis. A extinção foi um momento crucial na história da Terra, ultimamente abrindo caminho para que os humanos se tornassem a espécie dominante no planeta", destacou Gareth Collins, também do Imperial College London.

Segundo Schulte, apesar das provas, dificilmente a discussão sobre o desaparecimento dos animais será interrompida pelo resultado dessa revisão.

"Nós desenvolvemos um caso forte, mas as discussões vão continuar. Eu acredito que isso é basicamente ciência e nunca podemos dizer nunca," afirmou.

NOTA DO AUTOR DO BLOG: Extinção em massa; cratera localizada logo abaixo do estrato em que estão os fósseis de dinossauros que somente fossilizam se forem soterrados por lama; camada de lama encontrada no "período" (estrato) Cretáceo; extinção em massa e repentina; deslizamentos de proporções continentais; etc. Se os cientistas admitissem o modelo diluvianista e unissem todas essas evidências num único evento catástrófico hídrico, veriam que isso faz muito mais sentido que uma catástrofe causada por um único meteorito. Recomendo a leitura do livro Uma Breve História da Terra, do geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr. (www.scb.org.br).[MB]

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segunda-feira, 1 de março de 2010

Terremotos


Segundo agências internacionais informaram na tarde do domingo, dia 28, o terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o Chile na madrugada de sábado já deixou pelo menos 708 mortos. A presidente do país, Michelle Bachelet, informou ainda que esse número deve crescer, já que o trabalho de busca pelas vítimas continua. Bachelet disse que o Chile enfrenta "uma catástrofe de magnitude inimaginável, que exigirá um esforço gigantesco de recuperação". Em relação à comunidade adventista, há a informação da suspeita de um membro morto e uma senhora desaparecida. Segundo Bachelet, as vítimas foram mortas não só pelo tremor, mas pelo tsunami que se seguiu a ele. Ela disse ainda que 541 pessoas foram mortas apenas na região costeira de Maule, a mais próxima ao epicentro do terremoto e a 258 quilômetros ao sul da capital Santiago. Pelo menos 2 milhões de pessoas foram afetadas pelo abalo, segundo a presidente.

Uma onda de 2,34 metros de altura, provocada pelo terremoto, atingiu a cidade costeira de Talcahuano na manhã de sábado, informou o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico. O tsunami atingiu o arquipélago de Juan Fernández, a mais de 670 quilômetros do continente.

Saques - O país enfrenta neste domingo uma onda de saques surgida após o terremoto. Pelo menos uma centena de pessoas invadiram um supermercado na cidade de Concepción, a segunda maior do país, e foram repelidas pela polícia. Segundo o jornal chileno La Tercera, os saqueadores saíam do local levando máquinas de lavar roupas, televisores, alimentos e tudo o mais que conseguissem carregar. "Temos que comer", disse uma mulher à televisão estatal, enquanto observava outras pessoas fugindo com caixas de leite e outras mercadorias na mão, como eletrodomésticos e televisores de plasma.

As autoridades pediram o apoio das forças armadas para controlar a situação. "Se não conseguirmos resolver neste domingo o problema da comida, teremos uma situação muito complicada", declarou Jacqueline Van Rysselberghe, prefeita de Concepción. Segundo ela, o subsecretário do Interior, Patricio Rosende, a comunicou que um avião deverá chegar a Concepción na tarde deste domingo com alimentos para entregar à população.

Novo tremor - O Chile voltou a ser sacudido neste domingo por uma réplica do terremoto de 8,8 graus. O Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos registrou um abalo de magnitude 6,1 às 8h25 do horário local (o mesmo de Brasília), província de Libertador O'Higgins, a 145 quilômetros ao sul da capital Santiago. O novo tremor, ocorrido no continente, foi localizado a uma profundidade de 32 quilômetros. Ainda não há informações sobre vítimas ou danos a prédios ou casas. O terremoto de sábado deixou mais de 300 mortos e dois milhões de desabrigados.

Mais de 50 tremores secundários foram registrados após o primeiro terremoto, segundo a diretora do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), Carmen Fernández. Um deles, ocorrido na região de Salta (norte da Argentina), matou uma criança e um senhor de 70 anos.

(Equipe ASN, Felipe Lemos com informações de agências internacionais de notícias)

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NOTA: A volta de Jesus está cada mais próxima!